quinta-feira, 17 de abril de 2008

SINDICATO DENUNCIA: SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CORREM RISCO DE PARALISIA POR FALTA DE PROFISSIONAIS MÉDICOS.

A má remuneração dos médicos pela Prefeitura de Juiz de Fora está gerando dificuldades para a manutenção de serviços essenciais. Com o recente aumento de cinco e meio por cento, o salário inicial dos doutores que atuam na Prefeitura passou a ser de pouco mais de três salários mínimos, que é o piso salarial mínimo por vinte horas de trabalho definido na Lei 3999/1961. Inferior ao mínimo profissional definido em Acordo Coletivo entre o Sindicato e a Rede Privada.


Na manhã de hoje (quinta-feira, 17 de abril de 2008), apenas um médico aguentava toda a demanda que chegava à porta do serviço de Clínica Médica do HPS. Deveriam ter pelo menos quatro, mas a Prefeitura não dispõe de recursos humanos efetivos para preencher as vagas - fato já objeto de denúncia da atual Direção Clínica do Hospital ao Ministério Público Estadual - e não consegue contratar interessados aptos para fazer o duro trabalho, em razão da baixa remuneração. Há o risco da contratação de jovens médicos inexperientes, o que seria um erro de escolha do gestor municipal e que poderia causar danos tanto aos profissionais quanto aos usuários.


O Sindicato dos Médicos reivindicou junto à Prefeitura, em pauta entregue ao Doutor Renato Garcia, Secretário de Administração e Recursos Humanos, que a Prefeitura acabe de vez com a discriminação salarial praticada contra os médicos da Prefeitura. Eles ganham vinte e cinco por cento a menos do que os demais profissionais de nível superior porque a Prefeitura os penaliza pela fato da categoria ter uma carga horária especial definida em Lei. Caso único e objeto de ação na Justiça, em curso contra o empregador.


Acreditamos que diante da situação real dos serviços de saúde do SUS de Juiz de Fora, seria prudente que o lado patronal, o gestor do SUS que é a Prefeitura, entendesse a gravidade desse caso e negociasse com o Sindicato o fim da odiosa discriminação salarial. Só assim a manutenção de serviços essenciais não correrá risco de graves deficiências imediatas decorrentes da falta de motivação aos profissionais para atuarem no setor.

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