FENAM:::Federação Nacional dos Médicos
Manifestação na Câmara lota plenário
Manifestação na Câmara lota plenário
Médicos de todo país lutam pela valorização do SUS, do trabalho médico e pela regulamentação da EC 29.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) reuniram no dia 17 de abril, em Brasília, médicos e parlamentares de todos os estados para um ato público na Câmara dos Deputados.
Vestidos de jaleco branco, os participantes lotaram o plenário II da Câmara e manifestaram pela valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), para melhores condições de trabalho ao médico e para salientar a importância da regulamentação da Emenda Constitucional 29.
A mesa, composta pelo presidente da FENAM, Dr. Eduardo Santana; pelo presidente do CFM, Dr. Edson de Oliveira Andrade e pelo presidente da AMB, Dr. José Luiz Gomes do Amaral; e pelos deputados Rafael Guerra (PSDB-MG), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Geraldo Resende (PMDB-MS), debateu ainda, o plano de cargos e propôs um piso salarial para os médicos de R$ 7.503,18.
“Estas são as nossas bandeiras de luta e viemos aqui na Câmara para marcar uma posição e para pressionar o Congresso Nacional, que é uma caixa de ressonância da sociedade, para que os parlamentares tomem conhecimento deste nosso movimento e para que possamos aprová-los,” disse o secretário de relações trabalhistas da FENAM, Dr. Waldir Cardoso.
O presidente da FENAM, Eduardo Santana, acredita que esta mobilização é um grande passo para as entidades. “Ao levarmos esta movimentação para a sociedade podemos utilizar este contingente de pessoas para fazermos uma discussão com os nossos representantes do parlamento para alcançar o resultado esperado.”
Emenda 29
A regularização da Emenda Constitucional 29 foi um dos temas mais discutidos. Incluída na Constituição Federal em 2000, a “Emenda da Saúde” ainda não estava em prática como esperado, precisava de uma regulamentação em lei.
Semana passada, dia 9 de abril, a regulamentação foi votada e aprovada por unanimidade no Senado. Uma vitória para a sociedade e para os profissionais do setor. Mas ainda não é tudo, o projeto aguarda a votação na Câmara e depois, da sanção do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Lula disse que não hesitará em vetar a medida em nome do equilíbrio das contas públicas. O vice-presidente da FENAM, Márcio Bichara, ficou surpreso com a declaração de Lula, e completou: “Nós não concordamos com esta declaração e vamos lutar contra o veto do presidente. A frente parlamentar da saúde nos apóia e acreditamos que temos força para aprovar aqui na Câmara o que o Senado aprovou por maioria absoluta, mas sabemos que a pressão política vai ser muito grande por parte do Governo.”
Rafael Guerra (PSDB-MG), deputado e presidente da Frente Parlamentar da Saúde, acredita que daqui a duas semanas será possível votar a Emenda 29 e alerta: “O momento que estamos (próximos à eleição) é favorável, não vai ser fácil votar contra a saúde, mas mesmo assim precisamos fazer pressão para que a Emenda seja aprovada.”
A regulamentação da Emenda significa uma injeção de recursos na Saúde de aproximadamente 24 milhões de reais que poderão serão investidos em cirurgias cardíacas, atenção básica aos pacientes, campanhas de vacinação, de combate e prevenção a dengue, malária, entre outros.
“É importante que a Emenda seja aprovada para que as verbas distribuídas à Saúde estejam realmente amarradas, que tenham endereço certo e que não possam ser desviadas por ninguém,” ressaltou o Dr. Jorge Cerqueira, presidente da CFM-BA.
Fonte: Taciana Giesel para o portal FENAM
Manifestação na Câmara lota plenário
Manifestação na Câmara lota plenário
Médicos de todo país lutam pela valorização do SUS, do trabalho médico e pela regulamentação da EC 29.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) reuniram no dia 17 de abril, em Brasília, médicos e parlamentares de todos os estados para um ato público na Câmara dos Deputados.
Vestidos de jaleco branco, os participantes lotaram o plenário II da Câmara e manifestaram pela valorização do Sistema Único de Saúde (SUS), para melhores condições de trabalho ao médico e para salientar a importância da regulamentação da Emenda Constitucional 29.
A mesa, composta pelo presidente da FENAM, Dr. Eduardo Santana; pelo presidente do CFM, Dr. Edson de Oliveira Andrade e pelo presidente da AMB, Dr. José Luiz Gomes do Amaral; e pelos deputados Rafael Guerra (PSDB-MG), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Geraldo Resende (PMDB-MS), debateu ainda, o plano de cargos e propôs um piso salarial para os médicos de R$ 7.503,18.
“Estas são as nossas bandeiras de luta e viemos aqui na Câmara para marcar uma posição e para pressionar o Congresso Nacional, que é uma caixa de ressonância da sociedade, para que os parlamentares tomem conhecimento deste nosso movimento e para que possamos aprová-los,” disse o secretário de relações trabalhistas da FENAM, Dr. Waldir Cardoso.
O presidente da FENAM, Eduardo Santana, acredita que esta mobilização é um grande passo para as entidades. “Ao levarmos esta movimentação para a sociedade podemos utilizar este contingente de pessoas para fazermos uma discussão com os nossos representantes do parlamento para alcançar o resultado esperado.”
Emenda 29
A regularização da Emenda Constitucional 29 foi um dos temas mais discutidos. Incluída na Constituição Federal em 2000, a “Emenda da Saúde” ainda não estava em prática como esperado, precisava de uma regulamentação em lei.
Semana passada, dia 9 de abril, a regulamentação foi votada e aprovada por unanimidade no Senado. Uma vitória para a sociedade e para os profissionais do setor. Mas ainda não é tudo, o projeto aguarda a votação na Câmara e depois, da sanção do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Lula disse que não hesitará em vetar a medida em nome do equilíbrio das contas públicas. O vice-presidente da FENAM, Márcio Bichara, ficou surpreso com a declaração de Lula, e completou: “Nós não concordamos com esta declaração e vamos lutar contra o veto do presidente. A frente parlamentar da saúde nos apóia e acreditamos que temos força para aprovar aqui na Câmara o que o Senado aprovou por maioria absoluta, mas sabemos que a pressão política vai ser muito grande por parte do Governo.”
Rafael Guerra (PSDB-MG), deputado e presidente da Frente Parlamentar da Saúde, acredita que daqui a duas semanas será possível votar a Emenda 29 e alerta: “O momento que estamos (próximos à eleição) é favorável, não vai ser fácil votar contra a saúde, mas mesmo assim precisamos fazer pressão para que a Emenda seja aprovada.”
A regulamentação da Emenda significa uma injeção de recursos na Saúde de aproximadamente 24 milhões de reais que poderão serão investidos em cirurgias cardíacas, atenção básica aos pacientes, campanhas de vacinação, de combate e prevenção a dengue, malária, entre outros.
“É importante que a Emenda seja aprovada para que as verbas distribuídas à Saúde estejam realmente amarradas, que tenham endereço certo e que não possam ser desviadas por ninguém,” ressaltou o Dr. Jorge Cerqueira, presidente da CFM-BA.
Fonte: Taciana Giesel para o portal FENAM
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