segunda-feira, 7 de abril de 2008

SERGIPE: POLICIAIS TAMBÉM DECLARAM QUE SALÁRIO RUIM CAUSA DESMOTIVAÇÃO.

##### Correio de Sergipe

Policiais se definem desmotivados
Data: 06/04/2008


Insatisfação. Talvez essa seja a melhor palavra para caracterizar as constantes manifestações que várias categorias vem fazendo em Aracaju. Dentre todas, as que mais vem chamando a atenção são as dos agentes penitenciários, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A revolta é tanta que as categorias chegaram a levar um bolo gigante para a porta da Assembléia Legislativa, visando comemorar ironicamente vários anos sem salários dignos e boas condições de trabalho.



O pior de tudo isso é que quem mais sofre é a população. Enquanto ela cobra mais segurança em Sergipe, os policiais não têm qualquer estímulo para desenvolver suas atividades. A situação é tão ruim que o próprio vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL), Antônio Moraes, admitiu que a polícia não está bem preparada para combater grandes crimes. Em seu discurso, na última terça-feira, em frente à Secretaria de Segurança Pública ele comentou que era uma vergonha um bandido de 17 anos ter feito tanto agente de bobo. No fim das contas, quem acabou caçando o tão temido Pipita foi um senhor de idade, José Barbosa Filho, um fazendeiro de 71 anos, que precisou apenas de uma foice para render o criminoso.



A manifestação dos policias civis tinha como objetivo defender a mesa de negociação por categoria. O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Antônio Moraes, afirmou que o secretário de segurança pública, Kércio Pinto, está ferindo um decreto do governador e caso não haja uma correção haverá uma greve por 48 horas, nos dias 22 e 23 de abril.



"O governador criou um instrumento que é a mesa de negociação, mas hoje o secretário não respeita. O decreto que criou a mesa de negociação cria também uma mesa setorial, por categoria. O secretário instalou uma única mesa com polícia civil, polícia militar, bombeiro e perícia. Uma atitude protelatória que tem intenção de inviabilizar qualquer resultado", disse Antônio Moraes.



O vice-presidente do Sinpol também denunciou o não pagamento do adicional noturno para os policiais. Segundo ele, apenas os delegados estão recebendo a gratificação. "Por conta de uma pseudo-irregularidade, os policiais civis da base estão três meses sem receber adicional noturno, enquanto alguns delegados recebem. Foi criado para os delegados uma espécie de ronda noturna para fiscalizar delegacias. Alguns delegados sequer comparecem a elas", afirmou.

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